A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais, nesta quarta-feira (7), rebater críticas da oposição sobre o esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Foi no governo Bolsonaro que quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados, sem que nada fosse feito para investigá-las ou coibir sua ação no INSS. A maior parte das associações investigadas passou a atuar no governo Bolsonaro”, acusou a ministra em publicação.
O post de Gleisi acontece um dia depois de o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ter compartilhado um vídeo, no mesmo modelo usado no caso Pix, que viralizou no início do ano, em que acusa o governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de não ter tomado medidas necessárias.
De acordo com a ministra, no entanto, “foi apenas no governo Lula que a Polícia Federal (PF) e a CGU (Controladoria-Geral da União) enfrentaram as quadrilhas e as entregaram à Justiça”.
Ela argumenta que o governo federal trabalha o “mais rápido” para que as associações investigadas possam “responder pelo que fizeram”.
“As quadrilhas e as associações fraudulentas terão de devolver tudo que roubaram. É com o aprofundamento das investigações, que já estão sendo feitas pela Polícia Federal e pela CGU, que vamos encontrar as origens e os responsáveis por esse ataque aos aposentados”, continuou.
Para ela, o momento exige “mudanças profundas, como o governo está fazendo”.
Mais cedo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também comentou o assunto, alegando que foi durante seu governo que, dentre outras mudanças, se assinou uma portaria que “modernizou significativamente as regras da prova de vida do INSS”.